
Lindo, maravilhoso, o lugar perfeito para pensar, namorar, brincar, dá pra fazer de tudo um pouco, até conhecer novas pessoas.
É difícil analisar as pessoas aqui, todas parecem que estão felizes que problemas não há, os casais parecem que sempre foram felizes, sem brigas, tem músicos para todos os gostos, eles sorriem e cantam, as meninas dançam rs isso é legal, se eu soubesse dançar eu também iria naquela rodinha.
O JB me traz muitas lembranças, desde da primeira vez que vim aqui com meu pai, depois com a galera, das vezes que passei tardes e tardes sozinhas pensando, estudando, escrevendo, e das vezes que curti uma boa música no meu MP4. Hoje to aqui parcialmente sozinha, estou com o Lipe e minha mãe, até eles se divertem parecendo que nunca houve nada de errado, que sempre fomos a família perfeita, incorruptível, o que não é verdade.
Aqui sinto que as minhas forças se renovam, a minha fé aumenta, o meu corpo agradece, os meus olhos brilham de alegria.
Tem um menino/homem sozinho parado alguns metros de distância de mim, um casal na minha frente e o grupo de música ao meu lado. O menino sozinho parece curtir alguma música, ta lendo algo, mas de vez em quando ele para de ler olha pra frente observa as meninas passando, as vezes sorri para elas, agora mesmo ele olhou para mim, até levei um meio susto talvez ele leia os pensamentos e saiba que eu estou escrevendo sobre ele.
Será que o menino sozinho tem namorada?
Será que ele é feliz?
Será que ele ama a vida?
[o menino olhou de novo]
O ruim é que sou tímida e não vou ter as respostas.
Não sou “cara de pau” o suficiente pra ir até o menino sozinho.
Grande JB nessas gramas tem muitas histórias pra ser contadas, e hoje deixo aqui a minha marca, mais uma tarde de domingo, sentada e escrevendo.